Se você mora ou está pensando em morar nos Estados Unidos da América, precisa saber de algumas questões e uma das mais importante é a educação e o ensino nos Estados Unidos. Por isso, nesse guia completo sobre o ensino nos EUA, você vai conhecer como as escolas americanas funcionam e descobrir tudo de mais relevante sobre o assunto. Boa leitura!

Como é a educação nos EUA?

Primeiramente, assim como várias outras coisas, a educação nos EUA é diferente da brasileira. Antes de chegar no ensino superior, o ensino nos EUA se divide em escola primaria e secundária.

Entre essas duas etapas de educação nos EUA, os alunos estudam por 12 anos.

Na escolas dos EUA, parte primária, o ensino nos Estados Unidos começa na faixa etária de 6 anos, o que é parecido com o sistema do Brasil. Depois, a escola secundária inicia até que esse ensino seja concluído, quando os estudantes estão com 16 anos de idade, em média.

Cada estado possui algumas regras próprias de idade mínima para admissão no ensino primário na educação nos EUA. Existem casos em que as crianças com 5 anos já podem iniciar. É o caso do Texas, New York e Califórnia.

Ademais, em estados como Massachusetts, o ensino nos Estados Unidos começa com 3 anos de idade, mas em uma parte da educação chamada de Pre-K. É como se fosse as escolinhas existentes no Brasil.

Além disso, no ensino primário, há um professor para todas as disciplinas do ensino nos Estados Unidos. Depois, na parte que equivale ao ensino médio brasileiro, existe um professor para ministrar cada matéria.

O período de estudo é de 7 horas diárias no ensino nos EUA, com intervalo de 1 hora de almoço. Uma coisa muito interessante é que existem disciplinas optativas, além das obrigatórias. Com isso, a criança consegue escolher algumas coisas para as quais tem mais afinidade.

As escolas nos EUA oferecem aulas de música, idiomas, esportes e artes, além de disciplinas obrigatórias como matemática, história e geografia.

Aproveite e leia também sobre o visto de estudantes nos EUA.

Escola pública nos EUA

Nos EUA, 90% dos alunos da educação básica estudam em escolas públicas. Quem gerencia a rede pública de escolas nos EUA são os distritos escolares. Diferentemente do Brasil, não existem Secretarias de Educação. Portanto, os distritos se parecem com as Secretarias.

E essa gerência é local, sendo que o governo federal custeia cerca de apenas 10% dos recursos. Além disso, as escolas públicas oferecem ensino da escola primária e secundária. Porém, a pré-escola não é oferecida na maioria dos estados.

Nesse caso, se os pais querem que os filhos menores de 5 ou 6 anos frequentem uma pré-escola de ensino nos EUA, é preciso que seja na rede privada. Isso, claro, com exceção de alguns estados onde é obrigatório o ingresso de crianças de 4 ou 5 anos na Pre-K.

Em regra, as escolas nos EUA da rede pública são consideradas de boa qualidade para educação nos EUA. Porém, depende do estado em que a escola está inserida. Existem casos em que a comunidade americana não aprova de forma tão positiva as escolas públicas que oferecem ensino nos Estados Unidos.

Além disso, a capacidade de ensino nos Estados Unidos e das escolas nos EUA é boa, pois cada turma tem cerca de 25 alunos. O que é um número razoável e bem menor do que em várias escolas do Brasil, se formos comparar.

Ótima qualidade

Ademais, professores de escolas nos EUA possuem excelente formação. Isto porque aproximadamente 48% dos professores possuem mestrado e trabalham na educação nos EUA.

O nível de organização e rigidez no ensino nos EUA no setor público é muito boa. Os alunos são regidos com disciplina nas escolas dos Estados Unidos, sendo que não há aglomerações nos corredores e conversas paralelas enquanto as aulas estão sendo ministradas.

Além disso, a infraestrutura da maioria das escolas dos Estados Unidos é ótima. Muitas contam com pista de corrida, arquibancada e espaços para as atividades obrigatórias e optativas.

Dessa forma, de um modo geral, colocar seus filhos em escolas nos EUA na rede pública pode ser uma ótima opção de educação no país. Não há necessidade de que o estudo seja feito em escolas dos Estados Unidos da rede privada. A não ser que o local esteja dentro das exceções, mas é realmente algo raro.

Falando em qualidade no ramo escolar, gostaríamos de apresentar nosso parceiro o Sistema de Gestão EscolarSistema Quality, que é um sistema para escolas especializado em facilitar a gestão de escolas no mundo inteiro.

 

Escolas públicas que utilizam créditos dos alunos

Os alunas não estudam de forma gratuita em todas as escolas públicas de ensino nos Estados Unidos. Dependendo da escola, os pais precisam fazer depósitos de créditos de forma periódica.

Esses créditos vão sendo descontados conforme os alunos vão utilizando nas escolas dos Estados Unidos. Porém, se a família é considerada de baixa renda, o governo realiza um auxílio para que os estudantes possam receber as refeições de maneira gratuita.

Se não for de forma gratuita, pelo menos o governo concede uma boa redução no preço para o ensino nos Estados Unidos. Em geral, em torno de 40% dos estudantes de escolas públicas se encaixam nos requisitos de renda para que recebam esse auxílio governamental.

Porém, independentemente se o governo custeia todas as despesas ou não, as estruturas das escolas públicas e do ensino nos EUA são ótimas, com refeitórios adequados onde os alunos podem escolher o que vão comer e podem até tomar sorvete.

No entanto, há grande preocupação na alimentação por parte do governo. Por isso, nas escolas dos EUA, mesmo que os alunos possam tomar sorvete, é um sorvete feito de iogurte.

Com isso, a alimentação das escolas dos EUA não é prejudicada com quantidades enormes de açúcar. O que é um grande benefício, pois os pais ficam tranquilos sabendo que o cardápio do almoço e merenda escolar é saudável e nutritivo.

Escola particular nos EUA

Os alunos que estudam na rede particular americana pagam em torno de R$ 3.500,00 por mês, o que corresponde a cerca de US$ 10.700.

Independentemente se a escola é pública ou privada, as grades curriculares de ensino nos EUA são parecidas, pois grande parte é obrigatória. Além disso, os alunos estudam em tempo integral, não somente no turno da manhã ou da tarde, como no Brasil.

Sem dúvida, essa é uma boa solução para os pais poderem trabalhar sem a preocupação de precisarem encontrar um cuidador para os filhos no período livre das escolas dos EUA.

O que é o GPA (Grade Point Average)?

Bom, agora que você já sabe como funcionam as escolas públicas e particulares nos EUA, bem como a educação nos EUA de uma maneira geral, precisa saber também sobre o sistema de avaliação das escolas.

E é aí que entra o GPA, que é como se fosse o histórico escolar das escolas dos Estados Unidos. Nesse histórico, todas as notas que o aluno possui são registradas, desde o início até o final da escola secundária.

Além disso, o GPA do ensino nos Estados Unidos possui uma média ponderada, que avalia o desempenho que o aluno teve durante sua vida acadêmica nas escolas dos Estados Unidos.

Os números das notas passam por análise e conversão para letras, para que o desempenho seja medido. E isso é muito importante, pois é através do GPA que os alunos ingressam nas universidades.

Como calcular o GPA nas escolas americanas?

Para calcular o GPA da educação nos EUA, é preciso saber que as universidades levam em consideração o método de avaliação da escola que o aluno frequentava. Isso quer dizer que não é possível saber uma nota mínima para admissão. Porem, é possível entender como o GPA é calculado.

Primeiramente, as notas vão de A até F, o que corresponde de 4 a 0.

Depois, você precisa somar todas as pontuações em cada matéria. E cada matéria possui um número de créditos, que é como se fosse o peso.

Portanto, para calcular a soma da pontuação, antes é preciso multiplicar cada pontuação de cada matéria pelo número de créditos.

Depois, você soma a pontuação das notas das escolas dos Estados Unidos e divide pelo número total de créditos, ou seja, pela somatória dos créditos de todas as matérias.

Ficou complicado? Então, acompanhe o exemplo a seguir.

Exemplo de cálculo de GPA

Pense que existem 5 matérias, que são a biologia, redação, pré-calculo, literatura e história. Cada matéria possui número de créditos sendo 3.

Pois bem. Se em biologia o aluno ficou com 4, em pré-cálculo com 2, em redação com 3, em literatura com 3 e em história com 4, você precisa multiplicar cada um desses números por 3, que é o número de créditos, e somar os resultados. Nesse caso, o resultado final, vai ser 48.

Depois, é preciso somar todos os créditos, que nesse caso dá o resultado de 15. Assim, por fim, basta dividir 48 por 15, que vai dar um GPA de 3.2.

No entanto, o GPA de uma escola pode variar para o de outra escola. Isso quer dizer que se dois alunos possuem o mesmo GPA, mas de histórico feito em escolas diferentes, isso conta na hora da avaliação para o ingresso na universidade, já que o número dos créditos de cada instituição pode variar.

Não é que a nota do GPA irá baixar ou aumentar. Mas o peso da decisão vai ser influenciado. Isto porque, se uma escola é mais rígida no sistema de avaliação, o aluno que tirou a mesma nota de outro que estudou em uma escola menos rígida precisou de mais esforço. Com isso, a nota dele vai valer mais, apesar de numericamente ser igual.

GPA para brasileiros

Se o seu filho estudava no Brasil, mesmo assim é preciso apresentar o histórico brasileiro para formar o GPA.

Nesse caso, as notas no Brasil não vão de 0 a 4, mas de 0 a 10. Com isso, é preciso realizar a conversão para o sistema utilizado nos EUA.

Para isso, você precisa considerar as seguintes notas:

  • A nota A americana corresponde ao intervalo entre 9 e 10 no Brasil;
  • A nota B corresponde ao intervalo entre 7 a 8,9;
  • Já a nota C é equivalente ao intervalo entre 5 a 6,9;
  • A nota D equivale ao intervalo entre 3 a 4,9;
  • Por fim, a nota F americana corresponde às notas obtidas no intervalo entre 0 a 2,9.

Assim, para poder calcular o GPA do aluno que tem histórico brasileiro, basta fazer essa conversão antes de começar a calcular do modo que foi demonstrado anteriormente.

Como é a avaliação nas escolas americanas?

O sistema de avaliação nas escolas americanas também é diferente do utilizado do Brasil. É mais uma das questões que se nota bastante diferença quando os brasileiros vão morar no país norte-americano e frequentam as escolas dos Estados Unidos.

Primeiramente, a avaliação dos alunos nas escolas dos Estados Unidos não é feita somente utilizando como base o desempenho nos testes e provas. O desempenho pode ser calculado de acordo com muitos tipos de atividades.

Isso vai depender muito da escola em questão, da turma e do método de avaliação que o professor aplica na sala de aula.

Além disso, geralmente, cada tarefa que é proposta em sala de aula possui uma nota atribuída na avalição.

Ao final de cada período de avaliação, que pode ser trimestral ou semestral, todas essas atividades que foram desenvolvidas recebem pesos e entram na média do aluno.

Ademais, nos primeiros anos do ensino das escolas nos Estados Unidos, como no Pre-K e Kindergarden, as avaliações podem acontecer de acordo com as posturas dos alunos.

As notas servem como recompensas para que as crianças demonstrem bons comportamentos, disciplina e por colaborarem com a classe. É muito comum o uso de recompensar materiais, como as estrelinhas que os alunos ganham por terem participado de uma atividade da sala de aula.

Com isso, o método de avaliação vai sendo formado e pode englobar diversas questões durante os períodos de atividade.

Autonomia das escolas americanas

Cada escola possui autonomia para decidir como será o sistema de avaliação aplicado aos alunos.

Em geral, a maioria utiliza o sistema GPA, que vai de 0 a 4. Porém existem algumas escolas que utilizam sistemas diferentes como o sistema de 0 a 6 e também o sistema de 0 a 11.

Por isso, para que você consiga entender e acompanhar a forma de avaliação do seu filho ou de sua filha na escola americana, o ideal é sempre se manter informado.

Pergunte aos responsáveis da escola como são feitas as avaliações. Assim, você vai poder ficar tranquilo e conseguir acompanhar o desenvolvimento do seu filho na escola.

Se não compreender como funcionam as notas, ficará difícil para que possa prestar auxílio quando for preciso.

Como matricular seu filho na escola americana?

Primeiramente, é preciso escolher uma escola. E esse passo pode ser difícil, principalmente se você ainda não está muito acostumado com a cultura e a educação americana.

Porém, se você está buscando uma escola pública, saiba que existe um ranking que é feito pelo governo federal dos EUA. Nesse ranking você consegue ver quais são as melhores escolas públicas.

Ademais, se a busca está sendo por escolas particulares, as opções podem ser mais variadas em questões de cunho cultural, religioso ou outras particularidades.

Depois de entender isso, é preciso saber que nas escolas privadas é possível a solicitação de provas para que os alunos sejam matriculados.

Em contrapartida, nas escolas públicas, isso não é exigido. Nesse caso, o requisito é que o aluno more dentro do distrito ao qual a escola pertence.

Matrícula em escola pública

Para matricular seu filho ou sua filha em uma das escolas nos Estados Unidos, primeiro você precisa estar em dia com a questão migratória no país. Depois de tudo regular, vá até a escola do distrito ao qual você pertence e preencha o formulário de matrícula.

Esse documento é oferecido diretamente nas escolas nos Estados Unidos e existe a opção em português para que seja mais simples o preenchimento.

Além disso, você vai precisar apresentar alguns documentos, como:

  • Comprovante de residência;
  • Comprovante de idade;
  • Exame médico;
  • Histórico escolar;
  • Carteira de vacinação.

Detalhes sobre os comprovantes

Para a comprovação de residência, você pode levar contas de luz, água, extrato bancário, contrato imobiliário e compra e venda e outros documentos que demonstrem seu endereço para ingressar (ou matricular seu filho) nas escolas americanas.

Se o caso for de moradia compartilhada, como aluguel de um quarto, é preciso que o proprietário do local assine um formulário com você para anexar no comprovante de residência.

Além disso, para o comprovante de idade nas escolas nos Estados Unidos, são válidos documentos como certidão de nascimento ou passaporte.

No caso no exame médico para as escolas americanas, essa exigência não é de todos os estados e de todas as escolas nos Estados Unidos. Mas, no estado da Flórida, quando o aluno se matricula pela primeira vez em uma escola, precisa apresentar atestado médico feito dentro do prazo do último ano.

Lembrando que cada escolas nos EUA tem a liberdade de solicitar outros documentos para a realização da matrícula do aluno. Sendo assim, é sempre bom ir até as escolas nos EUA para obter informações precisas e detalhadas sobre as exigências da matrícula.

Matrícula em escola particular

Em caso de você desejar matricular seu filho em uma das escolas nos Estados Unidos da rede particular, alguns documentos também serão pedidos. Pode ser que a escola peça os mesmos documentos acima, além de outros, a cargo de cada instituição.

Por isso, nesse caso também você precisa ir até a escola nos EUA para se certificar das exigências de matrícula.

Além disso, pode ser que uma prova seja exigida. Dessa forma, vai ser um requisito objetivo do ingresso do aluno na escola. Se não passar, a matrícula será negada.

Quem pode matricular o filho em escola americana?

Qualquer pessoa pode matricular o filho em uma escola americana – desde que, no caso de estrangeiros, como já vimos, sua situação imigratória esteja dentro da lei.

No caso de escolas públicas, a lei americana garante que todas as crianças sejam aceitas na escola. Não é permitido fazer distinção entre condições financeiras ou imigratórias.

Intercâmbio de ensino médio nos EUA

Se você não mora nos EUA, mas deseja que seu filho faça um intercâmbio no ensino médio, é possível.

Para isso, existem alguns programas de intercâmbio que auxiliam nessa jornada nas escolas nos EUA. Essa opção é muito válida para que o aluno aprenda a língua inglesa e conheça a fundo a cultura americana e as escolas norte-americanas.

Além disso, existe a possiblidade de fazer o intercâmbio para a High School tanto de forma paga quanto de forma gratuita.

De forma paga, os preços podem variar de acordo com o programa escolhido. Mas, em geral, o custo de 1 ano de intercâmbio no ensino médio nas escolas americanas custa entre US$ 7.000,00 e U$ 12.000,00.

Outros custos

Além desse valor, o custo com a passagem também precisa ser considerado no montante do investimento realizado, bem como gastos com livros e outros materiais escolares que não estão incluídos no valor.

Gastos como despesas pessoais de alimentação, higiene e vestimenta também não estão incluídos no valor pago anual.

No entanto, a moradia está incluída no valor do programa de intercâmbio. Nesse caso, o aluno mora em uma casa familiar e participa de toda a sua rotina. Isso é ideal para que faça a imersão na cultura americana e aprenda o máximo de informações possíveis durante o período de intercâmbio.

Ademais, existem bolsas de estudos de diversas instituições que oferecem o intercâmbio de forma gratuita.

Nesse caso, você pode encontrar diversos programas com durações diferentes e com bolsas integrais. Com isso, o aluno tem todos os gastos bancados pela bolsa. Sem dúvida, é um grande incentivo e pode fazer grandes mudanças no futuro do aluno.

Anos escolares nas escolas americanas

Independentemente se seu filho vai fazer um intercâmbio ou se vocês moram nos EUA, é importante entender melhor como funcionam os anos escolares do país nas escolas dos EUA.

Por isso, vamos falar um pouco mais sobre esse assunto e fazer uma comparação entre os anos escolares das escolas dos EUA e os anos escolares brasileiros.

Pre-Kindergarden

Como brevemente já falamos, o ensino nos EUA começa aos 4 ou 5 anos. O nome dado a esse período é de Pre-K ou Pre-Kindergarden. Esse ano escolar é referente ao jardim de infância no Brasil.

Kindergarden

Depois, entre os 5 e 6 anos, vem o Kindergarken, que é a classe de alfabetização brasileira.

Elementary School

Após o Kindergarden, o aluno ingressa como se fosse na primeira série do ensino fundamental do Brasil, que é o chamado 1st Grade – Elementary School, entre os 6 e 7 anos na escola americana.

Entre os 7 e 8 anos começa o 2nd Grade, que é a segunda série.

Depois, com 8 ou 9 anos, o aluno começa a cursar o 3rd Grade, que é a terceira série brasileira das escolas americanas.

Ademais, entre os 9 e 10 anos, o aluno está no 4th Grade das escolas dos EUA, que é a quarta série.

Após, com 10 ou 11 anos, entra na quinta série que é chamada de 5th Grade.

Middle School

Além das séries acima, com 11 ou 12 anos, o aluno ingressa no período chamado de Middle School, que é a partir da sexta série do Brasil.

Entre os 12 e 13 anos, vai para a oitava série, que é o 8th Grade das escolas dos EUA.

High School

Com 14 ou 15 anos, o aluno finalmente ingressa na 9th Grade – High School, que é considerada como se fosse a nova série brasileira das escolas dos EUA.

Depois, inicia o período do ensino médio das escolas dos EUA, entre os 15 e 16 anos, que é correspondente ao primeiro ano do ensino médio brasileiro e é chamado de 10th grade (Sophomore).

Assim, entre os 16 e 17 anos, o aluno cursa o 11th Grade, que é o equivalente ao nosso segundo ano do ensino médio.

Finalmente, entre os 17 e 18 anos, o aluno curso o 12th Grade das escolas dos EUA, que é correspondente ao último ano do ensino médio do Brasil.

Ano letivo das escolas americanas

Outra informação muito importante do ensino nos Estados Unidos é sobre o ano letivo, pois o ano letivo americano é muito diferente do brasileiro.

Uma das grandes diferenças das escolas dos EUA é que o ano letivo nas escolas americanas inicia no meio do ano, mais precisamente no final de julho ou no início de agosto. E isso acontece porque é nesse período que as férias de verão acabam nos EUA.

O período de férias de verão é chamado de Summer Break. Aliás, esse é o período de férias mais longo de todo o ano letivo.

Se você está se perguntando por que o maior período de férias não ocorre no final do ano, a explicação é simples.

As temperaturas no final do ano nos EUA são frias, pois lá é inverno nesse período. Com isso, as escolas e as universidades optam por fazer as férias no período do ano em que está quente, e não no final do ano.

Férias complementares

Além disso, o ano letivo americano também é diferente em outro sentido. Ele conta com mais duas férias. A primeira é o feriado do Thanksgiving, que oocorre na última semana de novembro.

Essas férias decorrem do dia de Ação de Graças, que é uma data religiosa e que é feriado. Todo o país recebe o dia como feriado e as escolas americanas adotam a semana inteira como férias.

Isso porque, com base na cultura norte-americana, é um período que os alunos precisam estar com suas famílias. E, para isso, muitas vezes precisam viajar. Então, o jeito foi determinar a semana inteira de folga.

Ademais, no segundo semestre do ano letivo americano, que é em novembro, existe outro tipo de férias nas escolas dos EUA. Nesse caso, é somente para as universidades e tem o nome de Spring Break.

Essas férias são de uma semana e podem variar conforme cada uma das escolas americanas. Porém, sempre são feitas no mês de março, que é o período de primavera.

Alunos brasileiros que não são fluentes em inglês

Outra questão muito importante nas escolas dos EUA e que não poderia ficar de fora desse guia é sobre a fluência no inglês.

Muitos alunos brasileiros que estão morando nos EUA e vão começar a frequentar a escola, naturalmente, ainda não têm domínio da língua.

Porém, você não precisa se preocupar, pois se o seu filho ainda não consegue falar ou entender completamente o idioma falado nos EUA, as escolas compreendem isso. Não só compreendem, como dão suporte total ao aluno.

O aluga recebe reforço em uma disciplina própria para que consiga aprender o idioma, pois isso é fundamental para que consiga acompanhar as aulas das outras disciplinas.

Além disso, se mesmo com o reforço das aulas de inglês, o aluno ainda estiver com dificuldade, as escolas oferecem professores particulares que vão ajudar ainda mais o processo de compreensão e domínio da língua inglesa.

Para saber o nível de inglês do aluno, quando seu filho ingressar na escola, passará por uma avaliação para que a escola identifique em que nível ele está.

Com isso, você pode ficar tranquilo porque as escolas oferecem toda a estrutura para que o aluno possa dominar o idioma. Afinal, somente assim ele poderá aproveitar ao máximo as disciplinas ministradas na escola.

Considerações finais

Chegando ao final desse guia sobre o ensino nos EUA e sobre como as escolas nos Estados Unidos funcionam, você consegue ter boa noção do que vai ser preciso para que seu filho frequente uma dessas escolas americanas.

Seja de forma definitiva ou através de intercâmbio, é sempre bom estar preparado para os desafios de começar a frequentar uma nova escola nos Estados Unidos que fala uma língua diferente do português.

Além disso, em uma regra geral, é alto o nível de qualidade das escolas nos Estados Unidos – tanto públicas quanto particulares, o que é uma grande vantagem para a educação das crianças nas escolas americanas.

Por isso, não tenha receio de matricular seu filho em uma das escolas americanas, pois a legislação oferece proteção para que não haja nenhum tipo de discriminação para imigrantes.

Além disso, a língua inglesa não será um problema nas escolas nos Estados Unidos, visto que as escolas americanas se esforçam para incluir o aluno imigrante e fornecer uma formação mais completa na língua inglesa.

Dessa forma, aproveitando todas as informações trazidas até aqui, você vai conseguir encontrar boas escolas americanas e que sejam adequadas para a educação do seu filho ou sua filha. E, é claro, não se esqueça: para morar nos Estados Unidos de forma legal e descomplicada, conte com o auxílio da American Project! Preencha o formulário abaixo e solicite mais informações.

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